- HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
(3º Domingo da Páscoa A)
A Ressurreição de Jesus inaugura um novo modo da sua presença connosco !
É pela Ressurreição que Jesus se torna plenamente «Emanuel», ou seja «Deus connosco».
Esta proximidade, porém, é doutra natureza, diferente daquela que até aí os seus discípulos tinham com Ele.
Uma presença para a qual eles não estavam preparados :
«Os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem».
É isto que assinala S. Lucas a propósito dos Discípulos de Emaús, que a Liturgia da Palavra evoca hoje outra vez.
Porquê ?
Porque, doravante, a sua presença não está mais circunscrita a um lugar e a um tempo.
A sua presença adensa-se e universaliza-se ao mesmo tempo.
«Onde dois ou três estiverem reunidos em Seu nome, Ele aí estará no meio deles».
Foi a vivência que estes dois discípulos tiveram.
Não O tendo reconhecido enquanto caminhava com eles, sentiram o efeito da sua presença ao «partir do pão».
Reconheceram-n'O também na Palavra, quando Ele lhes «explicou em todas as Escrituras o que Lhe dizia respeito.
Mas então Ele já se tinha retirado.
É pela fé que nos abrimos a esta Presença Nova, presença íntima e densa, sempre a fazer apelo à Comunidade, lugar por excelência desta verificação crente, Comunidade ela própria sacramento da Presença celebrada e partilhada na Palavra e no Pão Eucarístico.
A presença de Jesus no meio de nós, faz com que escute os nossos desabafos como aconteceu com os discípulos de Emaús, e que tem por nós quando nos vê fatigados e abatidos, como ovelhas sem pastor.
Deus reage em função do que vê e escuta a nosso respeito e move-se para vir ao nosso encontro e estar presente junto de nós.
Uma Presença connosco, sem a qual não podemos fazer parte do Plano da História da Salvação.
Nascimento
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